segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Caixa Preta


João Bosco Millen
Curadoria Jane Chiesse

Abertura: 22 de outubro de 2010 às 20h com presença da Camerata – Concertos Didáticos
Duração: 22 de outubro a 28 de novembro de 2010
Mesa redonda: 23 de outubro de 2010 as 10h




quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Reciclar-te

18 de setembro a 17 de outubro de 2010

 
Artista: WILLIAM MONACHESI

Reciclar é Preciso !  As Artes,  As  Idéias  e  As Atitudes !




A exposição será totalmente confeccionada com materiais reciclados: madeira de demolição, papelão, tintas que sobraram de obras, envelopes e papéis de carta e elementos eletrônicos comprados em um brechó. Este evento conta com a participação da cooperativa de catadores de recicláveis de Volta Redonda, e um casal de biólogos que reside em uma casa totalmente confeccionada com materiais reciclados. A exposição é composta por fotografia, escultura, instalação, pintura, colagem e desenhos. William Monachesi é artista multimídia , nascido em Juiz de Fora e residente em V. R. desde 1959.

Abertura:
17 de setembro de 2010 às 20h com presença do Drum Latas – Projeto Música nas escolas

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

De Desenho

 13 de agosto a 12 de setembro de 2010

Artista: Nena Balthar






Nena Balthar é artista plástica e professora de arte da EAV – Escola de Artes Visuais do Parque Lage no Rio de Janeiro, onde mora e trabalha.
Nesta individual a artista apresenta desenhos e vídeo instalações. O trabalho de Nena Balthar deixa transparecer um movimento cíclico que se apropria do gesto que gerou o desenho, que recolheu as sobras, que gravou no espaço o próprio corpo. Movimentos que criam uma temporalidade minuciosa. Gesto, força criadora, corpo, performance e de novo o desenho. 


mesa redonda:dia 28 de agosto – sábado – às 15h

In Transit

 25 de junho a 01 de agosto de 2010

Artista: Jacqueline Siano



Ultrapassar a ruptura que as pessoas não parecem observar embora sabe-se lá o que pensam essa pessoas agoniadas que sobem e descem dos vagões do metrô, o que procura além do transporte essa gente que sobe antes ou desce depois para descer depois ou antes,...
 
Julio Cortázar


Mesa redonda: 10 de junho de 2010, sábado 
Horário: 15 h
Local: Centro de Cultura Fazenda da Posse



Chibata

 08 de maio a 16 de junho de 2010

Artista: Clécio Penedo




A Revolta da Chibata foi um motim desencadeado por marinheiros, em 1910 na Baía de Guanabara – RJ, contra os duros castigos físicos a eles impostos por oficiais de alta patente. Em meio a uma disciplina rígida, caracterizada pela prática de submeter os marujos a chicotadas quando cometidos atos de indisciplina, mais de dois mil marinheiros aderiram à revolta sob a liderança de João Cândido Felisberto e, de 22 a 27 de novembro daquele ano, ameaçaram bombardear a cidade do Rio de Janeiro caso a punição por meio da chibata não fosse suspensa. Ao curso deste confronto militar entre marinheiros revoltosos e as altas patentes, muitos foram presos e, dentre os mortos, encontravam-se ao menos seis oficiais, entre os quais o comandante do couraçado “Minas Gerais”, João Batista das Neves.
Para tratar da “Revolta da Chibata”, Clécio Penedo lança mão do expressionismo alemão, não sem razão, posto que dificilmente a qualidade técnica de uma representação realista daria conta da intensa violência e dramaticidade das abordagens do artista. O expressionismo tem sua origem na Alemanha entre os anos de 1905 e 1914. De forma muito sucinta, podemos dizer que no expressionismo a arte liga-se à ação, e por meio desta, cria-se a imagem rejeitando a verossimilhança, acentuando e distorcendo as formas.  Podemos definir como características do expressionismo a crítica social, a deformidade das figuras, as cores contrastantes e pinceladas fortes, e também o retorno das artes gráficas (desenho e gravura). A poética expressionista encontra sua motivação no cotidiano, dando ênfase ao drama, ao sexo e à morte.
O caráter expressionista da série Chibata não só nos aproxima das distorcidas máscaras de Emil Nolde e Jame Ensor enquanto crítica social, apontando para o motim de 1910, como chama a atenção para o resultado da pesquisa gráfica de Clécio Penedo, isto, no sentido em que a série Chibata nos coloca em frente a revitalização de procedimentos utilizados pelo artista na década de setenta e no direcionamento à diluição da imagem para o surgimento de um corpo amorfo e mutante, visto nas séries seguintes Inominados e Corpo sem Cabeça.
Exposta uma única vez, em 1996 no Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro, a série Chibata foi escolhida para celebrar a fundação do Instituto Cultural Clécio Penedo – ICCP, com sede na cidade de Quatis - RJ.

 Edson Rodrigo Borges


Mesa redonda:
dia 29 de maio, sábado, às 15h, com a presença do professor André Couto.
Tema: Arte, política e educação na obra de Clécio Penedo

IMPÉRIO DO CAFÉ

16 de abril a 04 de maio de 2010

Artista: Ana Maria Bastos Seraphim  



Durante o auge da produção cafeeira de Barra Mansa e de todo o sul fluminense no século XIX, as velhas casas de fazenda e as singelas construções urbanas dão lugar a edificações de maior porte e requinte. Em salões finamente decorados acontecem saraus que movimentam a sociedade local, companhias teatrais estrangeiras se apresentam pela região, as salas de jantar ganham ricas porcelanas...

 Ana Maria Bastos Seraphim


A Exposição é composta de:
  •  54 pratos com reproduções de imagens e fotos  de fazendas, edificações urbanas, personagens históricos, brasões, escravos urbanos e rurais na lida diária, tropeiros, flores e frutos do café.   
 Mesa-redonda:
Data: 24 de abril
15 horas

Oxidações, Pigmentações e cerâmicas

 20 de março a 11 de abril de 2010


Artista:  Antonio Geraldo


      A estética representada sobre a condensação e dissolução de elementos naturais a custa de uma imensa gama de organicidade explora os limites da resistência de um corpo forte, masculino, robusto, mesmo que o produto final seja resolvido em uma pequena esfera de cerâmica, visto que neste caso tamanho definitivamente não é documento.
         Seria sim documento importante, as incursões e angústias que o artista sofreu objetivando consciência e aprimoramento durante todos estes anos de estrada. Refiro-me ao fogo e ao dedo perdido durante o incêndio no seu atelier, a descoberta do verniz produzido com esperma, o suor diário proveniente do trabalho em olaria e forno, das longas caminhadas e escavações nas buscas de matizes de terras e que numa espécie de transe resultam em mutilações e dores equacionadas pelo “estranho processo do fazer”. É assim, quase que só assim, que este Nietzschiano homem, escravo de si mesmo, encontra algo diferente do niilismo do cotidiano, e acaba se expressando generosamente, genialmente em suas representações, sejam elas de quais naturezas forem, a paradoxal beleza pertencente naquele que encontrou na arte, um caminho para a vida...

João Bosco Millen


Mesa-redonda: 
Data: 27 de março
Horário: sábado - 15 h no Centro de Cultura Fazenda da Posse
Tema: Pesquisa com pigmentos naturais